sábado, 24 de setembro de 2011

Até quando a gente vai ficar nesse “chove e não molha”? Nessa de “não sei se vou ou se fico”? Até quando o nosso orgulho vai ser maior do que a vontade de estarmos juntos? Olha só, sejamos sinceros, somos dois idiotas. Somos sim. Por que diabos nós nos gostamos tanto e estamos separados? Por que diabos eu estou carregando o peso do mundo inteiro nas costas se poderia muito bem gritar — Hey, me ajuda aqui, tá pesado pra mim, me empresta seu ombro aí, não consigo sozinha não.
Isso tudo é tão ridículo, você não acha? Eu sinto tanta vontade de deitar do seu colo e te falar como foi meu dia, de ouvir você reclamar do seu trabalho e me contar uma piada sem graça só para me arrancar um sorriso.  Tanta vontade de segurar a sua mão e dizer que estou do seu lado e sempre vou estar.
Inúmeras foram às vezes em que disquei o numero do seu celular e não apertei “send” por puro medo, ou covardia, tanto faz. Inúmeras foram às vezes em que me segurei para não bater na porta da sua casa e dizer que eu fui uma tola, que eu não sei viver sem você e que eu te queria aqui comigo.
Eu sei que você também se importa, que visita todas as minhas redes sociais e pergunta sobre mim — muitas vezes indiretamente — para amigos e conhecidos. Sei que escreve mensagens e desiste de enviar por não querer demonstrar fraqueza.
Fizemos do nosso amor uma batalha onde o mais frio e “forte” vence. Mas quem aqui é forte, amor? E desde quando amor é sinônimo de fraqueza? Desde quando masoquismo é sinônimo de força? A gente se ama tanto, se precisa tanto, e ao invés de vivermos uma linda historia de amor, ficamos nessa infantilidade, nessa disputa imbecil de quem pode mais. Quanto tempo vai levar até percebermos que nesse jogo não há vencedor e que no final das contas, todo esse sofrimento é extremamente desnecessário?  

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